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Bataguassu

Saúde volta a ser alvo de criticas na Câmara por falta de especialistas e de medicamentos

Com informações de: Jornal Cenário

Foto: Adilson Selvano

A situação da saúde no município voltou a ser alvo de críticas na sessão da Câmara Municipal de Bataguassu na noite desta segunda-feira (12). Alguns dos vereadores levaram as reivindicações da população para a Casa de Leis, entre elas; falta de atendimento personalizado para os pacientes com suspeita de Covid-19, falta de especialista e de medicamentos.

Entre as reclamações, o vereador Renatinho (PSDB) citou a questão do atendimento no Pronto Socorro Municipal da Santa Casa de Bataguassu que segundo denúncia de usuários da unidade de saúde, não está havendo cuidado em distanciar as pessoas com suspeita de Covid-19 das pessoas que outras enfermidades na sala de espera antes do atendimento médico.

“O que nós ouvimos da população é que está havendo uma grande aglomeração entre as pessoas com suspeita de Covid e de pessoas com outros tipos de enfermidade. Se tem um lugar que deveria ser organizado é a Santa Casa. Na administração anterior foi montado uma tenda para que as pessoas com qualquer suspeita de Covid pudessem ser atendidas sem se misturar com as demais. Eu não consigo entender em relação à saúde, o porquê do tamanho descaso. Foi pregado tanto a questão da humanização, mas talvez essa palavra não se estenda a saúde” questionou o vereador que ainda sugeriu que seja organizado um local adequados para os atendimento de pacientes com Covid, ou que pelo menos as pessoas sejam direcionadas por outras entradas do hospital.
A falta de especialista no pronto atendimento também foi pauta do discurso do vereador Renatinho. Segundo ele, na semana passada uma paciente teria procurado o sistema de saúde municipal em busca de atendimento ginecológico e para mulher ser atendida, o prefeito Akira Otsubo (MDB), teve que ir à casa de um médico pedir um favor ao profissional para que ele atendesse a gestante.
“É inadmissível não ter um ginecologista de plantão, para que possa atender uma mulher. Será que precisa acontecer o mesmo caso que aconteceu com a filha da Joice. Mais uma criança precisa morrer? Nós temos que ter resposta positiva e a população precisa ser atendida. Espero que mais nenhuma criança tenha que morrer porque não tem um profissional de plantão. É um absurdo” argumentou.
A falta de medicamentos também foi tema de discussão na Câmara. Conforme Renatinho, uma idosa de quase 100 anos, também na semana passada foi até a Santa Casa para fazer uma lavagem intestinal e não havia medicamento para que fosse realizado o procedimento.
Ainda sobre os remédios, o vereador André Bezerra (PDT) cobrou agilidade da Secretaria de Saúde quanto a alguns medicamentos da Farmácia Básica do município que também estão em falta para atender a população.
“Se vê que está acabando, já compra! Tem que ter o mínimo de organização. Tentei entrar em contato com a secretária (Juliana Infante) para saber mais informações, mas não consigo. Mas eu peço que através do requerimentos, eles nós forneça essas informações, para que possamos passar para população o motivo da falta destes medicamentos”, disse o vereador.
Já o vereador Dr. Éder (Podemos) fez uma balanço da saúde nos primeiros 100 dias da gestão Akira. Segundo ele não a nada para se comemorar neste período

“Hoje seria um dia para comemorar, né? Tem muitos municípios comemorando hoje, os 100 dias de administração. Eu pergunto, o que termos para comemorar até agora? Os R$ 6 milhões que dizem que foi arrecadado? Arrecadado não! Prometido. Porque promessa é uma coisa, promessa muitas vezes não são cumpridas. Nesses 100 dias como podemos avaliar? Como o primeiro dia, será? Como o dia 0? Que foi antes. Nós ainda temos dificuldade para marcar um exame de ultrassom. Nós ainda temos dificuldade para marcar consulta com especialista. A população pede, roga por isso. Hoje mesmo, eu fiz um encaminhamento de um paciente para um cirurgião, e ele voltou me dizendo que na secretaria de saúde informaram pra ele que tinha que ter outro requerimento, ou seja SISREG, sistema de regularização do estado. Uma cirurgia, bem dizer simples, que poderia ser resolvida em Bataguassu, vai ter que ser regulada para fazer em outro município, de referência Três Lagoas e Campo Grande. É isso que temos que comemorar nesses 100 dias? ” questionou o vereador.

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