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Bataguassu

Bataguassu totaliza 12 casos prováveis de Zika e Chikungunya

Com informações de: Jornal Cenário

Foto: Assecom – Bataguassu

A SES (Secretaria Estadual de Saúde), publicou, nesta quarta-feira (7), o boletim epidemiológico de casos de Zika e Chikungunya, em Mato Grosso do Sul.

Conforme o monitoramento, Bataguassu é uma das cidades que entraram no mapa das duas doença, com 4 casos prováveis de Zika vírus e 8 casos possíveis de Chikungunya, que ainda aguardam confirmação em exames laborotariais. Não há casos confirmados ainda das doenças no município.

Em relação ao Zika, além de Bataguassu, Chapadão do Sul, Deodápolis, Corumbá, Ivinhema, Jardim, Caarapó e Ponta Porã, registraram casos possíveis de Zika, porém, sem confirmação. O boletim ressalta que o Estado ainda está em baixa incidência da doença. Até o momento são 3 casos confirmados no Mato Grosso do Sul

Já as notificações de Chikungunya somam 60 em 21 cidades, sendo Nioaque, Bataguassu, Ladário, Chapadão do Sul, Selvíria, Bandeirantes, Ivinhema, Aparecida do Taboado, Antônio João e Bonito, com maior incidência. 11 casos já foram confirmados no Estado.

Zika é uma arbovirose causada pelo vírus Zika (ZIKV) o qual é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. A doença em fase aguda se caracteriza, mais frequentemente, por manifestações clínicas brandas e autolimitadas. Por isso, muitas vezes, o sintoma que ocasiona a busca pelo serviço de saúde é o exantema pruriginoso. Por outro lado, o vírus se mostrou potencialmente teratogênico, estando associado a casos graves de malformações congênitas. Desde as primeiras investigações da microcefalia e de estudos subsequentes, no Brasil e em outros lugares, está claro que o ZIKV é uma causa de uma série de distúrbios neurológicos, incluindo a síndrome de Guillain-Barré e anormalidades em fetos e recém-nascidos, incluindo as malformações congênitas, em que se destaca a microcefalia.

Assim como o Zika, Chikungunya também é uma Arbovirose, no entanto causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) o qual é transmitido também pela picada de fêmeas infectadas de Aedes aegypti. A doença pode evoluir em três fases: febril ou aguda, pós-aguda. Em mais de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica, podendo persistir por anos. Alguns pacientes podem apresentar casos atípicos e graves da doença, que podem evoluir para óbito com ou sem outras doenças associadas, sendo considerado óbito por chikungunya.

Dengue

Bataguassu está entre os três municípios do Mato Grosso do Sul que estão com maior incidência de dengue em 2021. Em todo Estado, são 17 cidades na faixa vermelha da doença.

De acordo com o boletim – Semana Epidemiológica 13 – divulgado na quarta-feira, dia 07 de abril, Bataguassu, que tem uma população estimada em 23.325 habitantes, ocupa o terceiro lugar, com 430 casos prováveis, (aqueles ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema) sendo 1.834,5 para cada 100 mil habitantes. Só duas cidades estão a frente de Bataguassu, Antonio João (1.973,4) e Camapuã (2.059,4). Até o momento Bataguassu confirmou 55 casos e ocupa o oitavo lugar no Estado, em número de casos confirmados.

Em relação a incidência, além de Camapuã, Antonio João e Bataguassu, outros 14 municípios também estão na faixa vermelha da doença, com alta incidência, sendo elas: Corumbá, Ladário, Selvíria, Três Lagoas, Paraíso das Águas, Água Clara, Inocência, Rio Brilhante, Figueirão, Aparecida do Taboado, Ivinhema, Santa Rita do Pardo, Brasilândia e Deodápolis.

Mato Grosso do Sul confirmou mais 426 casos de dengue em sete dias, na quarta-feira (07). Ao todo, já são 2.406 confirmações da doença no Estado desde o começo do ano.

Os municípios que registraram a maior quantidade de casos confirmados são: Três Lagoas (732), Corumbá (421), Rio Brilhante (210), Campo Grande (161) e Antônio João (128).

Em três meses foram registrados cinco óbitos por dengue no Estado, nos municípios de Dourados, Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas e Caarapó.

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