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Bataguassu

Vigilância em Saúde monitora áreas de Bataguassu em busca do mosquito vetor da leishmaniose

Fonte e imagem: Assecom – Prefeitura de Bataguassu

A Prefeitura de Bataguassu, através da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Vigilância em Saúde em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde iniciou um trabalho de monitoramento de áreas do município em busca da presença do mosquito Lutzomyia Longipalpis (popular mosquito palha), transmissor da leishmaniose visceral.

De acordo com o coordenador municipal de Endemias, Pedro Paulo Alves Costa, as armadilhas foram montadas no presídio local, em duas residências localizadas nas proximidades dos bairros Jardim Acapulco e Jardim Santa Luzia; e também em residências no Reassentamento Santa Paula (Casulo).

“As armadilhas funcionam com energia elétrica e possuem iluminação, atraindo os insetos que ficam presos ao se aproximarem. O trabalho foi realizado por três noites consecutivas após o anoitecer e posteriormente os mosquitos foram retirados com apoio do técnico Marcos Antonio Batista Teixeira para conferir se há presença de Lutzoyia longipalpis entre eles”, explicou.

Segundo Alves, agora o município aguardará o envio do relatório do Estado para saber quais espécies do mosquito foram encontradas. Ele observa que a população pode colaborar para a prevenção da doença. “O mosquito se reproduz e se alimenta a partir de material orgânico em decomposição como restos de folhas, frutas podres, galhos, fezes de animais ou em locais como galinheiros e chiqueiros. Os insetos são mais encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas, portanto, é necessário que a população colabore eliminando essas condições de reprodução em quintais o mais rápido possível”, comentou.

O coordenador observou ainda que as árvores devem ser podadas regularmente ocasionando a radiação solar e a secagem mais rápida do solo.

DOENÇA

A leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo mosquito palha ou birigui que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário leishmania chagasi. Cães podem ser reservatórios desse protozoário e fonte de infecção para os vetores, mas a doença não é transmitida pelos cães nem de uma pessoa pra outra. Isso só acontece através da picada da fêmea do mosquito palha infectado.

Os principais sintomas e sinais clínicos da doença em humanos são febre irregular de longa duração (mais de sete dias), falta de apetite, emagrecimento, fraqueza e barriga inchada pelo aumento do fígado e do baço com o passar do tempo.

Com relação aos cães, os principais sinais clínicos são apatia, lesões de pele, queda de pelos inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas; emagrecimento, lacrimejamento (conjuntivite) e crescimento anormal das unhas.

As pessoas que tem a doença diagnosticada conseguem tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso dos cães infectados, não existe cura.

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