Mato Grosso do Sul

Em MS, vereador dá mata-leão e agride namorada após crise de ciúmes em festa de igreja

Fonte: Campo Grande News

Foto: Redes sociais

Vereador em Rio Verde com 257 votos, Carlos da Rocha Pontes, do PTB, é investigado por bater na namorada durante crise de ciúmes na manhã do dia 14 de novembro. Na delegacia, a vítima contou que foi agredida, porque o parlamentar se incomodou por ela ter dançado com um aluno na festa da igreja. Depois do crime, ela ainda foi seguida até o hospital e ameaçada pelo filho do suspeito.

O caso aconteceu mês passado, mas foi revelado apenas nesta quarta-feira (15). De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, o casal participava do evento no salão paroquial da igreja matriz de Rio Verde. Ao dançar com o estudante, a vítima foi puxada pelo braço e agredida publicamente com um tapa no rosto.

Envergonhada, a mulher correu para o banheiro, onde ficou por vários minutos chorando. Na sequência, pediu às amigas que a levassem para a casa, mas o vereador não permitiu e insistiu em levá-la. Como sabia da personalidade agressiva do autor, a professora acabou concordando em voltar com ele.

Já em casa, a vítima relatou que Pontes tentou se deitar com ela na cama, mas ela se recusou e foi se deitar na sala. Irritado, Carlos voltou a agredir a namorada, que caiu no chão depois de ser atingida com um chute. Em seguida, ela foi surpreendida com um golpe de mata-leão e usou mordidas e uma tesoura que estava perto para se defender.

Quando conseguiu se livrar, a vítima contou que correu para o quarto, onde se trancou e chamou a polícia. Ao notar que a PM seria chamada, o parlamentar fugiu do local.

Consta no boletim, registrado como lesão corporal dolosa, que a mulher apresentava marcas pelo corpo, por isso, precisou ser encaminhada ao hospital da cidade para atendimento médico.

Na unidade, antes da chegada dos militares, o filho do suspeito foi até o local onde ela era atendida e ameaçou dizendo que se a professora prejudicasse o vereador, teria a vida transformada em um inferno.

Em nota encaminhada ao Campo Grande News, a assessoria de comunicação do vereador informou que “Carlos e sua família possuem um bom relacionamento e convívio. Embora tenha existido um pequeno desentendimento como qualquer outro casal, não existiu atos de violência doméstica como aparece na matéria, sendo assim, não necessitando de manutenção de medida de caráter protetivo”, diz o posicionamento.

Ainda conforme a nota, “as partes envolvidas estão pacificadas e conciliadas, onde tiveram revogada as medidas diante da inexistência de risco e urgência. O Vereador Carlos está sofrendo com ataques políticos, por ser atuante contra a corrupção que assolava o Município”, conclui a resposta.

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