Fonte: Campo Grande News
Imagem: Henrique Kawaminami
“Dedicada, respeitada no meio dela e amava o que fazia.” Foi assim que Leandro da Cruz, cunhado da terapeuta ocupacional Marise Garcia Ferreira Lima, 44 anos, que morreu após explosão com álcool no restaurante Linguiça de Maracaju, a descreveu.
Marise é velada na manhã desta terça-feira (12), na Pax Mundial em frente ao Horto Florestal, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. O sepultamento está marcado para as 11h, no Cemitério Park Monte das Oliveiras, na Avenida Guaicurus.
Segundo o cunhado, sobre o ocorrido não consegue dizer nada, apenas expressar a dor da família e a preocupação com a sobrinha de 7 anos, única filha de Marise.
Sobre a notícia de que Marise havia falecido após ficar 23 dias internada no Hospital da Unimed, Leandro disse que foi “péssimo, dolorido”. A família tinha esperança de que Marise se recuperasse. “Nós sabíamos da gravidade, mas nos apegamos à fé”. Marise morava com a filha no Bairro Santa Fé.
Ontem, o Coffito (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Mato Grosso do Sul) e o hospital onde a profissional trabalhava publicaram nota de pesar lamentando a morte de Marise.
“Com enorme pesar comunicamos o falecimento da terapeuta ocupacional Dra. Marise Lima após sofrer queimaduras de 1º, 2º e 3º graus no rosto, pescoço e peito”.
“O Colegiado do Coffito lamenta profundamente a perda deste ente querido e deseja à família e aos amigos toda a força necessária nesse momento de adversidade, para que, ao fim, as memórias deixadas amenizem a tristeza da despedida.”
Marise era servidora do Humap-UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) Ebserh desde 2015.
Caso – Depois de 23 dias internada no Hospital da Unimed, a terapeuta ocupacional morreu na manhã de ontem (11), após sofrer queimaduras no restaurante Linguiça de Maracaju. O caso aconteceu no dia 19 de março, quando o garçom foi acender o rechaud com álcool e houve uma explosão. O primeiro socorro foi feito pelo Corpo de Bombeiros.
