Fonte e imagem: Campo Grande News
Psicólogo de 63 anos de idade foi preso nesta terça-feira (13) acusado de estuprar pacientes durante consultas. Os crimes teriam ocorrido em Dourados e Fátima do Sul, cidades onde o profissional mantém consultórios. A vítima que denunciou os abusos tem 15 anos de idade. Nome e foto do homem serão preservados para não identificar as pacientes.
Ele também é pastor e foi preso em sua casa, no Jardim Maracanã, região leste de Dourados, por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados e de Vicentina e da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul. O mandado de prisão temporária é válido por 30 dias.
A denúncia foi registrada na polícia em Fátima do Sul, onde mora a vítima, mas já há indícios de crimes semelhantes praticados pelo profissional em Dourados, onde ele mantém consultório na área central.
Responsável pelas investigações, a delegada Gabriela Vanoni, da DAM de Fátima do Sul, disse que os abusos denunciados pela adolescente aconteciam há pelo menos dois meses, mas se intensificaram em 26 agosto, dia em que ela saiu correndo do consultório e relatou o crime à família.
“A vítima procurou o psicólogo justamente por estar precisando desse auxilio psicológico. Contudo, aproveitando da fragilidade da vítima, ele abusava dela”, afirmou a delegada.
Segundo Gabriela Vanoni, as investigações revelaram que já nas primeiras consultas ele tentava abusar dessa vítima. “Nesse dia [26 de agosto] que ele evoluiu para outros atos, a vítima saiu desesperada e contou para a mãe e a mãe procurou a delegacia”.
A delegada disse que as investigações continuam e o psicólogo vai ser indiciado por estupro qualificado por se tratar de menor de idade, cuja pena é de oito a doze anos de prisão. Com a prisão do acusado, a polícia espera que outras vítimas procurem a delegacia para denunciar os crimes.
“Muitas vezes, esses delitos ocorrem na intimidade e a vítima se sente intimidada e com vergonha de fazer a denúncia. O trabalho da polícia é efetivo e pedimos que as vítima se sintam encorajadas a procurar a Delegacia da Mulher mais próxima para fazer denúncias, porque elas não estão sozinhas”, afirmou Gabriela Vanoni.