Mato Grosso do Sul

Em MS, briga em fila de açougue deixa bebê ferido e adolescente com nariz quebrado

Fonte e foto: Campo Grande News

Briga em fila de açougue terminou com um bebê de um ano de idade ferido e uma adolescente, de 17 anos, com nariz quebrado, no Jardim Manaíra, em Campo Grande, na sexta-feira (30). A menina recebeu atendimento na Santa Casa e está sendo acompanhada por um cirurgião. O casal suspeito de cometer o crime conseguiu fugir.

A irmã da adolescente, Amanda Lopes, de 27 anos, conversou com o Campo Grande News, nesta segunda-feira (3). Ela contou que foi ao mercado, localizado na Avenida Guaicurus, por volta das 19h30 de sexta. “Estava eu, minha irmã e meu bebê de 1 ano no colo, na fila do açougue”.

A família ficou por muito tempo esperando atendimento e em determinado momento, o açougueiro a passou na frente. “O açougueiro viu que a fila estava grande, então chamou a gente falando ‘vou atender vocês, estão com bebê no colo e faz horas que estão ai'”, conta.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela mulher, havia um casal na frente, que não gostou da atitude do açougueiro e passou a xingá-las. “A mulher achou ruim e começou a xingar a gente. Eu perguntei se a educação dela tinha ficando em casa e mandei ela calar boca porque estava xingando a gente de forma agressiva”, lembra.

Em seguida, Amanda pegou a carne com o açougueiro e estava saindo, quando foi atacada. “Ela avançou em mim e na hora minha irmã foi para cima para arrancar meu bebê do braço. Foi quando o homem pegou uma cesta e atacou na cabeça da minha irmã”, descreve.

A adolescente continuou a ser agredida pela mulher e em seguida, o casal saiu do mercado. “O segurança do mercado segurou a gente ao invés de ter segurando os agressores, que saíram do mercado. Eu ainda falei ‘segura até a polícia chegar’, mas ele respondeu ‘eu não, vai que está armado’ e deixou eles saírem”, afirma.

O bebê de Amanda foi atingido e teve um pequeno hematoma na cabeça. Já a adolescente ficou com vários ferimentos e teve o nariz quebrado em duas partes. “Não estamos recebendo nenhum suporte, nem da polícia e nem do mercado. Estamos gastando com remédio, fazendo acompanhamento com cirurgião, o psicológico da minha irmã está abalado”, pontua.

Amanda afirma que quer justiça. “Estou arrasada, é muito triste a situação. Eles estão impunes e a polícia não está fazendo nada pela gente”, finaliza. O boletim de ocorrência foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro da Capital.

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