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Campo Grande

Suspeito de matar homem a tiros na frente do filho é preso em mercado

Fonte: Campo Grande News – Foto: Marcos Maluf

Homem identificado como Leandro Eduar Alcantâra, de 25 anos, conhecido como “Macaco”, suspeito de matar Adriano Ferreira Ocampos, de 34 anos, na frente do filho, no Bairro Jardim Los Angeles, foi preso na noite desta segunda-feira (14), enquanto fazia compra em supermercado, no Bairro Parati, em Campo Grande.

A morte de Adriano Ocampos aconteceu no dia 27 de julho, no Jardim Los Angeles, quando dois homens estavam em frente à casa dele e esperaram o filho da vítima, descer da moto e entrar no imóvel para fazerem 11 disparos. Leandro estava foragido, suspeito de ser o “garupa” da moto, e havia contra ele mandado de prisão, após investigação da 5ª DP (Delegacia de Polícia de Campo Grande).

A decisão é temporária válida por 30 dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período. No entanto, segundo o advogado Amilton Ferreira de Almeida, que faz a defesa de Leandro, há equívoco no reconhecimento, feito pela irmã de Adriano, que apontou seu cliente como autor do crime. A irmã de Ocampos estava em casa no momento do ocorrido e ouviu os tiros.

Segundo ele, a irmã da vítima foi induzida por uma pessoa apelidada como Xuxa, ao fazer o reconhecimento fotográfico. “Mesmo com capacete fechado ela [irmã] disse que o reconhecia, mas depois, ela disse que não. Por isso vou pedir o reconhecimento pessoal”.

De acordo com o advogado, Xuxa se aproximou da família durante o velório de Adriano, com uma foto de Leandro, com o intuito de influenciar o reconhecimento por, “supostamente estar envolvida, porque sabe de muita coisa. Automaticamente contaminou o reconhecimento fotográfico posteriormente”, disse.

“Xuxa estaria colocando ele [Leandro] na cena do crime para livrar o verdadeiro autor. Conversando com a irmã da vítima disse para ela que o autor seria o Macaco e mostrou uma foto para ela e disse: ‘É esse, é esse’. Então, praticamente, disse para a irmã da vítima quem era”, afirmou. O advogado reforça ainda que “Macaco” tem como provar sua inocência, pois no dia do crime estava trabalhando em uma conveniência e que há imagens de câmeras de segurança que registram sua versão.

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