Uma denúncia trazida a público através de um vídeo publicado nesta manhã pelo vereador Cleyton Silva (PODEMOS), mostra um médico denunciando a falta de medicamentos básicos no Pronto Socorro da Santa Casa de Bataguassu. Em vídeos e publicações, uma médica se referiu a população de Bataguassu como “povo mal educado”, “barraqueiro” e “bandido”.
“O local que eu tô trabalhando no momento não tem dipirona, não tem Plasil, não tem Buscopan”, relata um médico que trabalha no Pronto Socorro da Prefeitura Municipal de Bataguassu.
“Você faz 6 anos de medicina e vem trabalhar achando que as pessoas vão te respeitar, no mínimo. Aí você está lá de boa, pleno, e a pessoa começa a gritar com você de graça, só porque não teve o que quer”, desabafa o médico.
Através de publicação divulgada em uma rede social, uma médica relata que em um plantão no Pronto Socorro da Santa Casa de Bataguassu, teria sido alvo de desacato por parte de um pai que levou uma criança com amigdalite (Inflamação dos dois blocos ovais de tecido na parte traseira da garganta) para o Ponto Socorro. A informação foi confirmada por outro médico que participava do mesmo plantão.
No relato do médico, ao ser informado que o medicamento necessário não estava disponível no Pronto Socorro municipal, o pai da criança teria se exaltado. Foi chamada a Polícia, e segundo o relato do médico, houve dificuldade para que fosse realizado o boletim de ocorrência.
Em suas redes sociais, após o acontecimento, a médica se refere a população de Bataguassu como “povo mal educado”, “barraqueiro” e “bandido”.
Em suas redes sociais, o vereador Cleyton expôs a sua posição sobre o tema. Confira abaixo o texto e no fim da matéria o vídeo completo, assim como também estarão disponíveis os vídeos com a fala dos médicos.
“Irei apresentar requerimento CONVOCANDO o Secretário Municipal de Saúde para prestar esclarecimentos, no Plenário da Câmara, sobre os vídeos gravados por médicos no Pronto Socorro de Bataguassu onde denunciam a falta de medicamentos e ainda se referem a população de Bataguassu como “povo mal educado”, “barraqueiro” e “bandido”. São situações graves e que merecem ser esclarecidas”, relatou Cleyton.
Segue abaixo o link do vídeo
