Campo Grande

Mãe diz que filha que matou padrasto agressor vai se apresentar à polícia: ‘estou ao lado dela’

Fonte: Top Mídia News – Foto: Reprodução / Redes sociais

Mulher, que não será identificada, informou que a filha, Vanusa Roberto, 25 anos, vai se entregar à polícia, ainda nesta quinta-feira (26), em Campo Grande. No domingo (22), a suspeita atropelou e matou o padrasto, Maikon da Silva, 39 anos, após ele ter surrado a mãe dela, no Loteamento Rancho Alegre.

Segundo o A Onça, a mulher detalhou que já apanhou várias vezes de Maikon, mas que, naquela tarde ‘’foi a pior’’. A filha teria flagrado o agressor agredindo a mãe e agiu em forma de vingança. ‘’Minha filha surtou ao ver mais uma agressão contra mim’’, diz a vítima.

A suspeita está desaparecida logo após o dia do crime. Até a tarde desta quarta-feira (25), a defesa de Vanusa ainda não tinha mantido contado com a Polícia Civil, manifestando desejo de apresentá-la.

A mãe da suspeita diz estar com saudades e que vai ficar ao lado da filha.

”Minha filha é o meu amor. Só eu sei o que eu estou passando, eu choro dia e noite”, desabafou a vítima de violência doméstica.

O caso é tratado pela Polícia Civil como homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilita defesa à vítima.

Tragédia familiar

No final da tarde de domingo (22), a namorada de Maikon, contou que ele a agrediu e, inclusive tentou matá-la enforcada, em uma residência no loteamento Rancho Alegre.

Ainda conforme apurado, a filha dela, Vanusa Roberto, 25 anos, soube das agressões e saiu à procura do padrasto, pelas ruas do bairro.

A suspeita estava em um Corsa, com placas de Coxim, e acessou a Avenida Afluente pela contramão. Ela visualizou o padrasto sentado na calçada de uma conveniência, bebendo. A jovem então subiu a calçada, propositalmente, e jogou o carro contra Maikon.

Não satisfeita, disse o boletim de ocorrência, Vanusa dá marcha a ré e mais uma vez avança com o carro e prensa Silva contra a parede. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, em estado grave, inclusive com esmagamento de crânio e levado à Santa Casa, onde faleceu na manhã de segunda-feira (23).

A suspeita do atropelamento e morte tentou fugir com o carro, mas o veículo estragou e então ela saiu a pé e não mais foi encontrada. Ela estava acompanhada de uma garota, que não foi identificada.

A namorada de Maikon contou que não acionou a polícia ou registrou ocorrência em relação à violência doméstica.

O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia, no Tijuca.

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