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Ciências

11 de fevereiro: Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências

Com informações de: TRE

Todo dia 11 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências, isso desde 2016, e o Jornal Produção traz detalhes sobre essa data importante.

Desde 2016, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências é comemorado em 11 de fevereiro, data aprovada pela Assembleia Geral em 2015 e celebrada pelas Nações Unidas e UNESCO. A criação da data visa lograr um maior destaque para a pauta, visto que ainda são necessários esforços para a participação igualitária das mulheres nas ciências.

Dados da ONU e da UNESCO apontam que as mulheres representam menos de 30% dos pesquisadores no mundo todo e demonstram como ainda persistem as barreiras e a baixa representatividade para mulheres e meninas, sobretudo em áreas como ciências, tecnologia, engenharia e matemáticas (STEM, na sigla em inglês).

O relatório produzido em 2020 pela ONU Mulheres traz como proposta expor as barreiras de gênero existentes hoje nas ciências e nas tecnologias, presentes em todas as fases do desenvolvimento, desde a tenra idade e de forma estrutural, na sociedade. A partir dessa exposição, mostra-se urgente a mitigação desses entraves, tendo como pontos de partida ações e projetos que já têm sido executados na América Latina e no Caribe, com especial atenção para um maior alcance de representatividade das meninas e mulheres nas áreas STEM. A recuperação econômica dos países e de diversos setores diante do atual cenário de pandemia está diretamente ligada à incorporação das áreas STEM, que em 2050 representarão cerca de 75% dos postos de trabalho, segundo a UNESCO.

A UNESCO, fez uma publicação que aborda as possíveis barreiras para a baixa representatividade das mulheres nas áreas STEM e em maneiras, a partir de exemplos ao redor do mundo reconhecidos atualmente, de alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento econômico das meninas e mulheres por meio da educação.

Em diversas universidades ao redor do mundo, bem como na iniciativa privada, há programas de estímulo para meninas e mulheres, especialmente nas áreas STEM.

Na USP há algumas iniciativas e projetos na capital e no interior que abordam a disparidade de gênero em determinadas áreas do conhecimento, buscando reverter esse cenário e contribuir para o maior acesso, a permanência e o avanço das mulheres nas áreas em que elas são frequentemente sub-representadas.

A interseccionalidade entre os diferentes marcadores sociais é condição que precisa ser urgentemente considerada na construção dessas práticas e de novas políticas universitárias nessa direção.

Por fim, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências lembra que a garantia da maior representatividade está diretamente ligada à redução das situações de vulnerabilidades sociais provocadas pela desigualdade de gênero, permitindo o empoderamento econômico e maior contribuição ao desenvolvimento sustentável do planeta de acordo com a Agenda 2030, aprovada pela Assembleia das Nações Unidas.

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