Fonte: Midiamax – Foto: Nathália Alcântara
Nesta semana, um contribuinte quase caiu em um golpe ao receber um boleto falso da Caixa Econômica Federal. Ele só descobriu a fraude, porque foi até uma unidade do banco para pagar a guia, que é identificada ao boleto que recebe mensalmente via e-mail.
Todos os meses, o contribuinte recebe por e-mail um boleto da Caixa referente a um parcelamento de débitos de uma empresa já extinta. Por isso, nem estranhou quando o boleto com vencimento para fevereiro de 2023 chegou.
“Eu fiz esse parcelamento com a Caixa e os boletos chegam todo mês por e-mail. Já paguei umas 12 parcelas, mas eu sempre preciso ir até a agência pagar, não posso pagar de outra forma”, explica.
Essa exigência de ir até uma agência para efetuar o pagamento foi o que o salvou de perder mais de R$ 600 em um golpe. Isso porque o boleto de fevereiro, continha todas as informações corretas, menos um detalhe, o código de barras de pagamento.
“Eu nunca ia desconfiar porque todas as informações do boleto estão corretas, inclusive meus dados pessoais. O único detalhe é que o código de barras de baixo é diferente do de cima”, conta ele.
Ao tentar pagar, o beneficiário apareceu sendo o nome fantasia MERCADOPAGO.COM REPRESENTAÇÕES. Por ser diferente do beneficiário correto, a Caixa emitiu um comprovante de transação não efetivada.
O beneficiário conseguiu efetuar o pagamento com o código de barras correto. A Caixa não informou, até o momento, se outros casos como este já foram registrados na instituição e se investiga a situação.
Como proceder em casos de fraudes
Superintendente do Procon MS, Rodrigo Vaz explica que quando a pessoa cai em um golpe, a primeira ação ao identificar o crime, é acionar o banco e tentar reverter o pagamento. O segundo passo é procurar a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência e o terceiro, é abrir reclamação no Procon.
Ele ainda explica que em casos em que o cliente recebe um boleto do próprio banco e este é fraudado, a instituição fica sendo responsável pelo débito também. “Se a fraude ocorre por alguma falha de segurança do banco, ele fica responsável por restituir o consumidor que foi vítima”.
