Fotos: Jornal Produção
Ineficiência ou má-fé?
Akira Otsubo e sua equipe seguem com a marca registrada da gestão que se iniciou em 2021: A desumanização.
O Distrito de Nova Porto XV, bem como a Reta A1 sofrem com a falta de entrega de serviços essenciais para a comunidade, afetando crianças.
Em 2020, uma parceria da Polícia Militar Ambiental
com a Justiça do Trabalho possibilitou a construção de um prédio para o Projeto Florestinha no Distrito de Nova Porto XV. Este projeto que tinha como objetivo atender mais de 50 crianças e com o investimento de mais de R$ 400.000,00 (Quatrocentos mil reais) em sua construção, alocou as crianças que antes eram atendidas pelo PET.
Desacordos ocorreram no momento de renovação do convênio entre a Polícia Militar Ambiental e a Prefeitura. Com isso, desde julho, uma obra de alto investimento e com o intuito de atender a crianças da comunidade, hoje está fechada.
No ato de entrega do prédio, em 2020, o prefeito da época, e hoje Secretário de Governo e Infraestrutura Pedro Arlei Caravina (PSDB) falou sobre a importância do projeto que mudaria vidas no Distrito de Nova Porto XV.
“O Projeto Florestinha, que acontece em todo o Estado é um legado que vai transformar muitas vidas no Distrito de Nova Porto XV. É uma obra social de extrema importância que irá unir educação, disciplina, e essa junção de esforços transformará essas crianças em adultos e profissionais responsáveis”, destacou Caravina.
Segundo relato do Vereador Cleyton Silva, um novo local foi designado para a continuidade do projeto. O Centro Comunitário da Reta A1. Porém, a duração das atividades neste local durou apenas uma semana.
Questão social
Ainda em relato do Vereador Cleyton Silva, foi ressaltado que muitas crianças que são atendidas pelo Projeto precisam do acompanhamento, ou até mesmo a alimentação que o mesmo garante, e sofrem com a paralisação.
O Vereador ainda ressalta que já procurou a Secretária de Assistência Social, e filha do Prefeito Akira, Suely Otsubo, para colaborar com essa situação, mas até o momento não há indícios de que o projeto voltará a funcionar.
Finalizando seu relato indignado, Cleyton mostra um espaço em situação de abandono, com entulhos, onde poderia o projeto estar funcionado. Segundo ele, no início da gestão, R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais) estavam em uma conta específica para a reforma e ampliação deste espaço, mas atualmente, segundo o vereador, o dinheiro não está mais nesta conta e o local segue inabitável, com mato alto e entulho.
Entramos em contato com a assessoria de imprensa do município para esclarecer questionamentos sobre a paralisação do projeto e se há uma previsão para o mesmo voltar a funcionar, porém até o momento não tivemos resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
Uma sequência de absurdos que escancara o padrão da gestão marcada por tratar o município com descaso. Desumanização do progresso.
