Maracaju

Dois são presos pela PF com imagens de abusos sexuais contra crianças

Fonte: Campo Grande News – Foto: Hosana de Lourdes / Tudo do MS

Dois homens foram presos em flagrante com pornografia infantil em duas operações simultâneas deflagradas pela Polícia Federal nesta quinta-feira (26) em Maracaju. As prisões ocorreram durante cumprimento de mandados de busca nos endereços dos suspeitos, que já estavam sendo investigados.

As operações “24/7” e “Prohibitus Content”, para combater a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes, são conduzidas pela Delegacia da Polícia Federal em Dourados.

Segundo a PF, a 24/7 começou após informações recebidas por meio da Interpol (polícia internacional), de que um brasileiro havia compartilhado mais de 500 arquivos contendo material com cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Durante o cumprimento do mandado, hoje em Maracaju, foi feita a prisão em flagrante do indivíduo. Com ele, foram encontrados arquivos com cenas de abusos sexuais praticados contra menores de idade.

O nome da operação remete a vigilância feita pela Polícia Federal, de forma ininterrupta (sete dias da semana, 24 horas por dia), no combate ao armazenamento e compartilhamento de material envolvendo abuso sexual infantojuvenil e crimes relacionados.

Já no âmbito da Operação Prohibitus Content, policiais federais prenderam outro morador de Maracaju durante mandado de busca e apreensão para constatar armazenamento e possível compartilhamento na internet de material contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.

O homem armazenava arquivos com cenas de abusos sexuais praticados contra menores de idade e também foi preso em flagrante. “Prohibitus Content”, em tradução livre, significa “conteúdo proibido”, e remete ao compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, conduta proibida pelas leis brasileiras.

Ambos os presos e os materiais apreendidos foram conduzidos à Delegacia da PF em Dourados. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Um dos mandados foi cumprido perto de um mercado, na Vila Juquita. As investigações continuam, em busca de informações que possam indicar envolvimento de outros criminosos. A pena pode chegar a 10 anos de prisão.

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