Mato Grosso do Sul

Pai de maníaco entrega arma do filho à polícia

Fonte: Campo Grande News – Foto: Divulgação / Polícia Civil

Durante o cumprimento de mandado de prisão e busca e apreensão na propriedade rural do pai de José Carlos de Santana Júnior, de 37 anos, “conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, foram encontradas uma carabina de pressão adulterada para disparo de calibre .22 e seis munições.

Ao ser indagado sobre a arma, José Carlos respondeu que a carabina e as munições não lhe pertenciam, informação desmentida pelo pai. Ele esclareceu que José Carlos frequentava a sua propriedade e que o veículo VW Gol que o filho trabalhava como motorista de aplicativo está em seu nome. O carro era usado nos crimes.

Em razão da apreensão da arma, José Carlos foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ele vai passar por audiência de custódia nesta manhã e se for solto, vai continuar preso em razão do mandado de prisão pelos estupros que foi cumprido ontem.

Caso – José Carlos foi preso por policiais da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), nesta segunda-feira (2), em frente ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Antes de ser capturado, as equipes foram à fazenda do pai dele em Terenos, onde o carro utilizado nos crimes estava. O veículo foi apreendido e será periciado.
Na delegacia, após ser preso, questionado sobre os crimes, o maníaco revelou para as delegadas que não se controlava e não sabia por que cometia os crimes. No momento em que estava detido na cela, ele ficava orando. Desde que foi solto, ele atuava como motorista de aplicativo e oferecia serviços a domicílio de lavagem de veículos e limpeza de estofados nas redes sociais.

Estupros –  Após dois anos solto, beneficiado com a progressão de regime, depois de ser preso em 2007 por abusar sexualmente de mulheres, José Carlos voltou a atacar. Imagens de câmera de segurança mostram o rapaz falando ao celular e seguindo as vítimas. Conforme a Deam, são pelo menos três casos de estupros confirmados e mais um quarto em investigação. Segundo a polícia, a vítima ainda vai prestar depoimento na delegacia. Três deles ocorreram neste ano e um caso ano passado.

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