Fonte: Campo Grande News
Grupo de 100 pessoas formado em Mato Grosso do Sul já apostou R$ 280 mil na Mega da Virada, totalizando seis bolões. No entanto, a expectativa é de que todos os jogos somem R$ 500 mil, com 15 bolões e 1,5 mil pessoas. No ano passado, o grupo apostou R$ 175 mil.
O responsável por gerenciar todas as apostas é Ademir Almeida, de 45 anos, morador de Dourados. O primeiro bolão mais caro custou R$ 2 mil cada cota, que já está fechado; e o mais barato vai custar R$ 15.
“Criei praticamente uma central de bolão. O legal é isso, temos variáveis de valores, nós atingimos toda classe financeira. Hoje tenho grupos permanente em aberto de todas as loterias da Caixa. Muita gente procura e vai só aumentando. Tenho muita transparência”, comemora.
Apesar de ser da cidade de Dourados, em seu grupo de 100 apostadores fixos, tem pessoas de todos os estados do Brasil.
Ademir alerta que está tendo muito golpe de bolão falso e pede para que a população se atente a isso.
Ele conta que desde 1998 já organizava pequenos bolões na empresa onde trabalhava. Em 2011, olhando o site da Caixa, descobriu que era possível apostar 15 números na Mega-Sena, que na época custava R$ 10 mil.
Então, decidiu publicar nas redes sociais, na tentativa de reunir 100 pessoas para cada um pagar R$ 101. O grupo foi fechado em 20 dias e se mantém até hoje.
“Acertamos dois números na época, mas o grupo se consolidou. Começamos a fazer todo ano e quando foi em 2019, nós fomos premiados na Quina de São João”, lembra.
Entre muitas tentativas, a primeira premiação ocorreu em 2017, quando o grupo acertou a quadra da Mega da Virada e recebeu R$ 22 mil, que foi deixado em caixa para ser investido em outros jogos. A segunda premiação aconteceu em 2019, quando acertaram a quadra da Quina de São João conquistando o prêmio de R$ 1,1 milhão.
Com o passar dos anos, o valor das apostas foi aumentando e os apostadores começaram a participar de outras edições especiais de loterias, como: Dupla Sena de Páscoa, Quina de São João e Lotofácil da Independência.
