Economia

Preço do gás de cozinha aumenta e pode chegar a R$ 160 para os consumidores

Texto: Correio do Estado / Foto: Gerson Oliveira

Foi anunciado pelo Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares – (Simpergasc-MS), um aumento significativo no valor do gás de cozinha, que será repassado gradativamente para o consumidor, mas pode elevar o valor para até R$ 160.

Para o Correio do Estado, o presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias do Vale, afirmou que desde dezembro de 2024  a Petrobras implementou um sistema de leilões mensais para a comercialização do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o que tem impactado diretamente os preços pagos pelas distribuidoras e, consequentemente, pelos consumidores finais.

“O aumento deve impactar de R$ 10 a R$ 12 a mais por botijão, e esse valor será repassado gradativamente para o consumidor”, disse Zenildo, afirmando que ainda precisa estudar com mais detalhes esse aumento para entender qual será o impacto dele na economia, e principalmente, no bolso dos consumidores.

Conforme o Simpergasc-MS, os novos valores entraram em vigor na quinta-feira (1º), mas o repasse ao consumidor será gradual. Para os revendedores, o reajuste é de R$ 3,05 por botijão ou equivalente em quilos.

Ainda de acordo com o sindicato, os revendedores independentes da Copagaz devem aplicar o reajuste a partir de terça-feira (6). Já os revendedores vinculados à distribuidora farão o repasse a partir de quarta-feira (7).

Para a reportagem, o presidente do Sindicato das Micro e Pequenas Empresas e Revendedores de Gás de Mato Grosso do Sul (Simpergasc-MS), Vilson de Lima, explicou que a  nova política de precificação da Petrobras associada a alta do dólar e o aumento nos custos logísticos impõe uma pressão considerável sobre os preços do GLP no estado. “Os revendedores estão enfrentando dificuldades para manter a margem de lucro adequada diante dos aumentos nos custos operacionais”, disse.

Nesse cenário, o Procon Municipal de Campo Grande recomenda que os consumidores pesquisem os preços em diferentes estabelecimentos antes de adquirir o gás de cozinha. 

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