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Política

Relatório final da equipe de transição de Lula é apresentado, apontando marcas negativas do governo Bolsonaro

Fonte e foto: Poder 360

Baseado na afirmação que “A herança do governo Bolsonaro é a desorganização do Estado e o desmonte dos serviços públicos essenciais”, o relatório final da transição elaborado pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi apresentado no último dia 22, identificando números negativos do então governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo informa matéria do Jornal Poder 360, em pronunciamento, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) disse que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) negou 26% dos pedidos de acesso à informação. Também afirmou que o desmatamento no Brasil aumentou 49% de 2019 a 2022 e que Bolsonaro reduziu recursos da cultura em 90%.

Na educação, Alckmin afirmou que, nos últimos 3 anos, o número de crianças que não conseguem ler e/ou interpretar textos cresceu de 50 para 70%, o pior resultado em 10 anos. Ainda conforme a avaliação da equipe do futuro governo, na área cultural, o governo federal reduziu em 85% o orçamento e em 66% o número de servidores durante os 4 anos de gestão.

Sobre a saúde, o vice-presidente eleito criticou o governo brasileiro pela condução da pandemia de covid-19. Lembrou que o Brasil registrou 11% do total de óbitos por Covid-19 no mundo, resultado que o colocou como o 2º país com maior número de vítimas. Disse ainda que 34 milhões de cidadãos não receberam nenhuma dose de vacina contra a Covid-19.

“O governo federal inutilizou 3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por perda de validade. A aplicação de vacinas contra a poliomielite em crianças até 4 anos caiu de quase 100%, em 2015, para 70%, em 2022”, declarou Alckmin em texto divulgado a jornalistas.

Eis outras deficiências do governo Bolsonaro apontadas pelo vice-presidente eleito:

Desenvolvimento Social: segundo Alckmin, a hospitalização de crianças por carência alimentar aumentou em 11%, o pior índice dos últimos 14 anos. Mais da metade da população brasileira (58,7% ou cerca de 125,2 milhões) vive com algum tipo de insegurança alimentar;

Violência Contra a Mulher: conforme o relatório da equipe de Lula, o Brasil bateu recorde no número de episódios de feminicídio, tendo registrado 700 casos em apenas 6 meses em 2022.

Agricultura: a transição afirmou que a Companhia Nacional de Abastecimento reduziu 95% os estoques de arroz, contribuindo para uma elevação de 19,2% no preço;

Meio Ambiente: Alckmin afirmou que o índice de desmatamento na Amazônia aumentou 59% entre 2019 e 2022. Nos últimos 30 dias, houve um aumento de 1.216% nos focos de incêndio nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia;

Infraestrutura: segundo o novo governo, da malha rodoviária federal com algum contrato de manutenção, 93,66% não possuem serviços de prevenção e restauração de rodovias, servidas apenas por “tapa-buracos”;

Habitação: relatório apontou que o governo federal zerou as contratações da faixa 1 – famílias com renda de até R$ 1.800,00 – do programa Casa Verde Amarela;

Transparência: segundo o levantamento dos GTs, 26,5% dos pedidos de acesso à informação requisitados ao governo federal, com base na Lei de Acesso à Informação, foram negados por decretação de sigilo, número 4 vezes superior à gestão federal anterior;

Relações Exteriores: Alckmin afirmou que o Brasil deve a cifra recorde de R$ 5,5 bi em aportes obrigatórios junto a organismos internacionais dos quais é membro, como, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU).

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