Fonte: Midiamax – Foto: Rádio Caçula
Foi decretada a prisão preventiva do agente de produção, de 32 anos, suspeito de estuprar violentamente uma jovem de 21 anos em Três Lagoas. Ele é considerado foragido pela polícia e se declarou inocente nas redes sociais.
A prisão foi decreta pela justiça de MS após a denúncia da estudante de enfermagem e de outras mulheres. A vítima mais recente denunciou o caso também nas redes sociais, pedindo ajuda para que o homem seja preso.
Nilson Cavalcante, advogado do agente de produção, informou que ainda não recebeu mandado judicial de prisão contra seu cliente. Ele apenas confirmou que recebeu uma intimação para que o homem preste depoimento à polícia.
O caso segue em investigação pela Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas, que também está analisando as outras denúncias contra o homem.
O crime
O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro, mas veio à tona no dia 16. A jovem, que também é digital influencer, contou que marcou um encontro com o homem pelo Tinder, sendo que foi ao seu encontro por volta das 21 horas.
Ao chegar na casa dele, o agente de produção forçou relações sexuais com ela. A universitária implorou para ele parar, chorando, mas o autor a estuprou.
Ele chegou a morder suas partes íntimas e seus seios. Devido aos machucados, ela teve de passar por dois procedimentos cirúrgicos e recebeu bolsas de sangue.
Outras denúncias
Após divulgação do caso, outras mulheres também relataram abusos. Uma delas foi stalkeada e perseguida pelo suspeito. Já outra contou que sofreu tentativa de estupro pelo mesmo homem em 2014.
Ainda outra mulher contou que chegou a namorar o suspeito, quando tinha 15 anos. “Até hoje carrego traumas e inseguranças por causa dele”, contou.
“Ele é extremamente tóxico, abusivo, louco. Inclusive, no domingo tava me mandando msg pedindo para vir me ver. Totalmente desequilibrado (sic)”, relatou outra vítima que se relacionou com o suspeito.
Uma das mulheres contou que conheceu o suspeito em um site de relacionamentos. “Um dia ele me pegou à força, batia na minha cara, me enforcava”, contou em relato outra vítima, sobre caso ocorrido com ela em 2015.
Por outro lado, o suspeito se manifestou no Facebook, alegando que é inocente. Ele não confirma as agressões e estupro.