Campo Grande

Com vídeos de facção, aluna é ameaçada de estupro em sala e mãe se apavora em MS

Fonte: Top Mídia News – Foto: Reprodução / Vídeo

Mãe de uma estudante de 14 anos, vive extremo desespero, após a filha sofrer ameaças, dentro da sala de aula, em uma escola municipal, nas Moreninhas, em Campo Grande. Os conhecidos da vítima criaram um perfil falso, em rede social, com ameaças de facção criminosa e foto de pênis.

O caso teria ocorrido na segunda-feira (3), quando colegas de sala da vítima, a abordaram e apresentaram um perfil falso do Instagram, usando foto e nome dela. A adolescente teria ido ao encontro das garotas e ordenado que elas apagassem, mas as suspeitas negaram que fossem delas.

”Aí a professora tirou minha filha da sala… ela foi à secretaria da escola, mas a coordenadora fez pouco caso do ocorrido”, lamentou a mulher, que é diarista.

Conforme enviado à reportagem, as mensagens contêm fotos de um pênis, diversas ameaças de morte e xingamentos, além de vídeo onde membros de uma suposta facção criminosa, incendiam e atiram contra um imóvel.

Em outro trecho, os autores das ameaças mostram uma foto de um ataque à ônibus e dizem:

”Somos nós ‘bagançando lá no RN”, dizem os suspeitos, se referindo aos recentes ataques de criminosos, contra ônibus e forças de segurança pública, no Rio Grande do Norte.

Pornô e estupro

Ponto grave do caso, seriam ameaças de divulgação de conteúdo de uma famosa rede social, voltada para vídeos pornôs. O autor prometeu a associar uma foto normal da garota com vídeos do site, dando a entender que é ela em situação de sexo.

”A gente sabe que são cinco jovens envolvidos, todos da mesma faixa etária dela”, observou a mãe. Ela detalha que a filha recebeu ameaças de estupro e, como tem conta na rede social, associada à da filha, chegou a conversar com os suspeitos. No diálogo ela é xingada e ouve ofensas de teor sexual sobre a garota,

Pânico

Assim que soube do caso, a mãe foi à Polícia Civil. No entanto, a saúde emocional da filha foi por água abaixo.

”Ela estava no jiu-jitsu e me ligou apavorada. Não quer comer, nem mais ir à escola… só chora e já saíram manchas na pele dela”, narrou a diarista. Ela lamentou o fato de ter procurado ajuda em diversos órgãos, mas teria ouvido que é dela a responsabilidade de fazer a filha voltar à escola.

A mulher também procurou a escola, mas foi orientada a voltar nesta segunda-feira (10).

”Tudo aconteceu na segunda-feira… o mínimo era eles ter dado mais atenção à minha filha, chamado pai [dos suspeitos], feito ata e tudo mais e não ter permitido chegar onde chegou”, desabafou a mãe da vítima.

Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Educação e aguardamos retorno. O espaço está aberto também aos pais dos envolvidos, embora eles não fossem citados.

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