Polícia Civil

Trabalho conjunto das Polícias Civis de Bataguassu, Anaurilândia e do Paraná resulta na prisão de suspeito de divulgar fotos íntimas de adolescente

Fonte e foto: Polícia Civil

Na tarde de ontem (02) a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por meio das Delegacias de Anaurilândia e Bataguassu, com trabalho conjunto com o Núcleo de Proteção à Criança e ao adolescente vítimas de crimes de Maringá – NUCRIA, efetuou a prisão preventiva de um homem de 28 anos, suspeito de cometer os crimes previstos no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no artigo 147-A do Código Penal. O indivíduo é acusado de divulgar fotografias íntimas de sua ex-namorada, uma adolescente de 17 anos, como forma de retaliação após o término do relacionamento.

Durante as buscas domiciliares realizadas na residência do suspeito, localizada em Anaurilândia, a polícia apreendeu dois celulares que serão submetidos a análise pericial.

Acredita-se que os aparelhos possam conter evidências adicionais relacionadas à prática delitiva. Além disso, durante o interrogatório perante a autoridade policial, o suspeito confessou a autoria do crime, admitindo ter divulgado as fotografias da adolescente sem seu consentimento.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil revelaram que o indivíduo, cuja identidade não foi divulgada para preservar a vítima, nutria sentimento de revolta e não aceitava o término do relacionamento. Como forma de vingança, ele decidiu violar a privacidade da adolescente, expondo sua intimidade por meio das fotografias. A divulgação das imagens íntimas de adolescente constitui um crime grave, sendo tipificado no artigo 241-A do ECA.

A polícia reforça a importância de denunciar casos semelhantes, ressaltando seu compromisso em combater a violência e garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

O suspeito será encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça para responder pelos crimes imputados a ele. A confissão perante a autoridade policial pode influenciar no desfecho do processo judicial.A pena prevista para os delitos em questão pode variar de 03 (três) a 06 (seis) anos.

A Polícia Civil permanece empenhada em combater crimes contra crianças e adolescentes, destacando a necessidade de conscientização da sociedade e da adoção de medidas preventivas para proteger os jovens vulneráveis.

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