Fonte: G1 / Foto: Polícia Civil
Um homem, de 31 anos, foi morto após ser atingido na cabeça por pedaços de madeira, uma facada no abdômen e diversos golpes e chutes pelo corpo, em Presidente Epitácio. O suspeito pelo homicídio segue foragido.
Durante as investigações, os agentes apuraram que o homem foi, inicialmente, agredido na residência de um dos suspeitos, de 27 anos, com um intenso golpe de faca na lateral do abdômen.
Mesmo ferido, o rapaz ainda tentou correr, porém foi alcançado pelos agressores.
Após cair no chão, a vítima recebeu diversos socos, chutes e ataques na região da cabeça com pedaços de madeira e também com o lado oposto da lâmina de um facão.
O homem foi socorrido por um terceiro, que não tinha relação com as agressões, em um veículo.
Envolvidos
As investigações apontam a autoria do crime para quatro suspeitos, sendo dois envolvidos de 18 e 27 anos, e dois menores de idade, de 16 e 17 anos.
Além disso, consta que a vítima teria entrado em luta corporal com um dos adolescentes em um bar situado no bairro Vila Esperança, alegando que o rapaz teria ofendido a ex-companheira.
Logo depois, o rapaz teria ido a procura do envolvido em um residência onde também estavam os outros três suspeitos pelo crime, os quais teriam arrastado a vítima para dentro do imóvel e deram início às agressões que levaram a morte do homem.
Mandado de busca e apreensão
Em cumprimento de um mandado de busca e apreensão feito pela Justiça Estadual de São Paulo, os policiais civis e os peritos estiveram na terça-feira (22) na residência em que o homicídio ocorreu para recolher provas.
No local, foram colhidos vestígios relacionados aos fatos, dentre eles, um pedaço de madeira com manchas de sangue humano. O objeto será confrontado com o material genético da vítima.
A Justiça decretou a prisão temporária do principal investigado, de 27 anos, morador da residência onde os ataques à vítima se iniciaram.
O suspeito segue foragido.
Com relação ao autor de 18 anos, a investigação prossegue para aferir a extensão de sua responsabilidade.
Os dois adolescentes respondem pelo ato infracional, podendo ter a internação provisória decretada com a conclusão das investigações.