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Bloqueio do Telegram pode atrapalhar o contato de Bolsonaro com apoiadores fiéis

Fonte: G1

O bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o território nacional, determinado nesta sexta-feira (18), pode dificultar a comunicação do presidente Jair Bolsonaro e de lideranças bolsonaristas com os apoiadores mais fiéis do governo.

Por que o bloqueio do Telegram pode atrapalhar o contato de Bolsonaro com apoiadores fiéis?
Presidente, filhos e ministros criaram canais no app no início de 2021. Desde então, Bolsonaro incentiva ‘migração’ para o Telegram – onde, segundo ele, ‘não tem censura’.

O bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o território nacional, determinado nesta sexta-feira (18), pode dificultar a comunicação do presidente Jair Bolsonaro e de lideranças bolsonaristas com os apoiadores mais fiéis do governo.

Desde 2021, Bolsonaro, seus filhos, ministros e assessores vêm utilizando o Telegram para divulgar conteúdo. O grupo considera que a rede é “livre de censura” e, por isso, utiliza a plataforma para disseminar textos e vídeos com desinformação que poderia ser barrada em outras plataformas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a suspensão do funcionamento do Telegram em todo o país. A ordem atende a um pedido da Polícia Federal, que apontou o descumprimento de várias ordens judiciais pela plataforma.

Bolsonaro passou a utilizar o Telegram para a divulgação das ações de governo em janeiro de 2021, pouco depois de o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ser bloqueado em outras redes sociais.

Atualmente, o “canal oficial” de Jair Bolsonaro no Telegram tem mais de 1 milhão de seguidores. Com frequência, o presidente pede a seus apoiadores que o acompanhem pelo aplicativo – no Twitter, já foram 22 publicações nesse sentido desde o começo do ano.

Na mais recente, publicada na manhã desta sexta, o presidente afirma que o canal criado por ele no Telegram “traz todos os dias muitas ações de interesse nacional, lamentavelmente omitidas por muitos”.

Em 22 de fevereiro, por exemplo, Bolsonaro criticou em duas publicações no Telegram a decisão da Justiça da Colômbia de descriminalizar o aborto até a 24ª semana de gestação.

“Todos nós já nos emocionamos com a história de bebês prematuros que superaram as dificuldades e se tornaram a alegria de seus lares”, escreveu na legenda de uma foto. Os conteúdos alcançaram mais de 200 mil usuários. Somadas, as duas postagens receberam 1.660 comentários.

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